Durante a campanha presidencial dos Estados Unidos, em 1876, ocorreram tentativas de usar o celulóide, recém descoberto, para a produção de pequenas medalhas, mas nesta ocasião o celulóide era muito frágil e a ideia foi então abandonada.
Celulóide é uma substância fabrica com uma mistura de cânfora e algodão-pólvora. É sólida, transparante, elástica, torna-se maleável pelo aquecimento, e usa-se para fins industriais.
O button no formato circular foi pela primeira vez patenteado pela firma Whitehead & Hoag Co. de Newark, N.J., EUA em 1896, sendo usado o celulóide como uma fina e transparente cobertura para proteger o papel no qual a imagem era impressa.
A intensidade da disputa entre as chapas de candidatos nas campanhas presidenciais de 1896 e de 1900, proporcionaram à W & H uma enorme produção de buttons, bem como irradiou a fabricação por demais empresas como a American Art Works, de Ohio, e Bastian Bros., de Nova York, entre outras. Esta última, posteriormente, expandiu seus horizontes adquirindo a W & H.
William McKinley X Hobart e William Jennings Bryan X Sewall na campanha presidencial de 1896 (bottons do lado esquerdo). Depois, na campanha presidencial de 1900, McKinley X Roosevelt e Bryan X Stevenson (bottons do lado direito).
O uso intensivo desta mídia em propaganda nas campanhas presidenciais nos EUA encontrou eco no Brasil...
Os mais antigos buttons de propaganda política brasileira conhecidos são os da campanha presidencial de 1910, que teve como oponentes o Marechal Hermes da Fonseca e Rui Barbosa, tendo o Marechal sido eleito o 9º presidente do Brasil.
A Casa Standard, que na época desenvolvia grande atividade publicitária, divulgando em várias mídias os seus “clubs” (que eram semelhantes aos consórcios atuais), produziu buttons dos dois candidatos, atendendo à conveniência partidária de seus freguezes.
“Vote por Rui Barbosa e inscreva-se nos Clubs da Casa Standard”. “Vote por Hermes da Fonseca e inscreva-se nos Clubs da Casa Standard”.
O desenvolvimento teconológico na década de 1920 introduziu a impressão diretamente no metal, permitindo a produção de buttons com esmerado acabamento.
Na campanha política de Jânio Quadros, dos anos 1950/60, a girafa e a vassoura foram símbolos. A girafa eu não sei o motivo..., mas o político usava como símbolo a vassoura porque, com ela, ele pretendia varrer a corrupção...
Lado esquerdo, “Queremos Getúlio”, da campanha de Getúlio Vargas (acho que de 1950). No centro, girafa de tamanho 1,3 x 1,3 cm da campanha de Jânio Quadros (1960). Lado direito, “Juscelino, J.J, Jango”, da campanha de Juscelino Kubitschek (chamado de JK) para presidente e João Goulart (chamado de Jango) para vice (1955).
O button é uma afirmação, uma forma de adesão, uma declaração de quem você é, o que pensa, a quem apoia! Perceba senão nos exemplos...
“Diretas Já” – “Unidos com Tancredo Neves” (1985) – “Eu sou fiscal do Sarney” (1985) – “Fora Collor, Impeachment Já!” (1992)
O tamanho pequeno também dá uma certa intimidade à esta mensagem. Não é algo que você está gritando para todo mundo, mas para quem está próximo. Uma confissão pessoal. Por estar preso na altura do peito, geralmente, também aceita interpretações de orgulho em manifestar tal mensagem.
“PT – Partido dos Trabalhadores, 10/02/1980” – “Mario Covas” – “Fernado Henrique, Presidente” (1994)
Por todos estes aspectos e seu baixo custo, o button tem sido muito usado, até hoje, como mídia de propaganda política, como souvenir de eventos e exposições, entre outros fins.
“Bobi – Bob's” e “Always Coca-Cola”.
PIN – PIM – PINS
Você sabe qual é a diferença entre bottons e pins?
Ambas girafas: Beukelaer giraffe waltara, verzending voor de kper. E esporte Basquete Feminino (Basket Feminin, A.S.M.B.).
No centro da tela, Girafas Esporte Decathlon...
Girafa em pin distintivo em metal, tamanho 1,5 × 3,2 centímetros...
Giraffen-Bins von Toys R Us; foto do Giraffen Museum.